UM DIRETOR ESPIRITUAL TEM DE CONHECER-SE A SI PRÓPRIO | Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Para um diretor espiritual, a prudência é sobretudo saber quando escutar e quando falar, mas ainda mais é conhecimento de si: se não nos conhecemos a nós próprios, e, portanto, não podemos ser honestos connosco, como podemos e orientar alguém? Para a Ir. Gemma Simmonds, docente de Teologia Dogmática, presidente emérita da Catholic Theological Association de Inglaterra, diretora do Instituto para a Vida Consagrada da Grã-Bretanha, mas sobretudo formadora de futuros diretores espirituais, a prudência é um tema muito pessoal, indispensável na prática do discernimento, elemento central quer do seu ensino, quer do carisma da Sociedade de Jesus, a congregação inaciana de que faz parte. Um diretor espiritual prudente – reforça a Ir. Gemma – está em contacto com as própria necessidades e as próprias vulnerabilidades, e está atento àquelas primeiro do que estar atento às dos outros. Por isso, aos meus estudantes recomendo que sejam misericordiosos. E de escutar sem cessar o povo de Deus...